A prática da alienação parental pode ter por consequência a perda da guarda em favor daquele que sofre os efeitos da alienação parental. E traz muitos malefícios aos filhos.
A alienação parental é uma prática que ocorre quando um dos pais ou responsáveis por uma criança ou adolescente tenta afastá-lo do outro genitor, com o objetivo de prejudicar o relacionamento entre ambos. Essa prática pode ocorrer de diversas formas, como fazer críticas e difamações do outro genitor, dificultar o contato entre a criança e o outro genitor, manipular a criança para que ela passe a ter aversão ao outro, entre outras formas de comportamento que visam minar o vínculo entre a criança e o outro genitor.
A prática da alienação parental pode ter consequências graves para a criança ou adolescente, como: imensas dificuldades de relacionamento: A criança ou adolescente pode ter dificuldades em estabelecer e manter relacionamentos saudáveis, tanto com os pais quanto com outras pessoas, por conta das tensões e conflitos gerados pela alienação parental.
Pode desenvolver baixa autoestima e sentimento de rejeição, especialmente se sentir que um dos pais não a ama ou a aceita.
o filho que é vítima de alienação parental pode ter problemas de saúde mental, como por exemplo desenvolver ansiedade, depressão, transtornos de humor e outros problemas de saúde mental.
A prática da alienação parental ainda pode trazer prejuízos ao desenvolvimento emocional e cognitivo, apresentar dificuldades de aprendizagem e problemas de comportamento, tanto em casa, como na escola e em sua vida social.
Pode ainda trazer problemas de identidade, já que sua percepção de si mesma pode ser influenciada pela imagem que o genitor alienador passa do outro genitor.
A alienação parental é uma forma de violência psicológica contra a criança ou adolescente e é proibida por lei em muitos países, incluindo o Brasil. Se você é pai ou mãe e percebe que está sendo vítima ou perpetuando a alienação parental, é importante buscar ajuda profissional da saúde mental para lidar com essa situação de forma saudável e não prejudicar o bem-estar emocional da criança ou adolescente.
Mas se o alienador continua com o comportamento, é importante procurar um advogado que tenha condições de avaliar, junto com o profissional da saúde mental, a melhor forma de diminuir os efeitos nefastos ao menor, bem como cuidar para que a criança tenha um novo responsável e fixe a residência com o genitor que melhor decidir e agir em seu benefício.
Estamos prontos para atuar nas situações mais delicadas, com profissionais especializados.
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Luciana Rezende
Advogada especializada famílias e laços familiares, seus bens e seus imóveis.
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